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Em uma lista com Josef Stalin e Gengis Khan, engana-se quem acha que Hitler está no topo
Redação Publicado em 10/10/2019, às 10h00
São muitos os casos de mortes em massa desde o começo da humanidade. Reis e ditadores que promoveram massacres envolvendo milhares de pessoas para alcançar seus objetivos entraram para essa lista.
Confira abaixo quem são os dez maiores assassinos da História.
10. Pol Pot – 3 milhões
Entre 1975 e 1979, Pol Pot tentou impor no Camboja sua visão particular do maoísmo, o marxismo rural, tirando todo mundo das cidades e forçando-os a trabalhar 18 horas por dia em fazendas, com sepulturas coletivas para quem não aguentasse a jornada da morte. Quase um terço dos cambojanos pereceram, até os comunistas do Vietnã invadirem o país e acabarem com a loucura. A razão não foi o genocídio, mas uma rixa interna entre os comunistas de linha soviética (Vietnã) e chinesa (Camboja).
9. Leopoldo II – 8 milhões
Ele era o rei da Bélgica, mas não foi nesse cargo que ganhou seu lugar na lista. O Estado Livre do Congo foi uma vasta área cedida pela comunidade internacional ao rei pessoalmente, não à Bélgica. Nesse reino particular, diferente da Bélgica, ele era o monarca absoluto. Ou mais para CEO: o que ocorreu foi por puro dinheiro. A exploração brutal de borracha e marfim, conduzida por seus capatazes, usava de torturas e mutilações para forçar a população a trabalhar. Ironicamente, o Congo foi cedido a ele sob a promessa de acabar com os últimos traficantes de escravos na região.
8. Hirohito – 11 milhões
Os japoneses cometeram atrocidades comparáveis às dos nazistas na Segunda Guerra, incluindo o uso de armas biológicas e experiências com prisioneiros. Numa manobra para salvar a monarquia — que partiu dos americanos — a culpa recaiu toda sobre o exército e o imperador Hirohito permaneceu no trono. Hoje se sabe que ele era culpado.
7. Hernan Cortés – 19 milhões
Em 1519, quando queimou seus barcos na costa, prometendo que não voltaria até a conquista do Império Asteca, havia 25 milhões de nativos no México. No ano de sua morte, 6 milhões restavam. Ainda assim, foi uma fração das 100 milhões de mortes atribuídas à colonização.
6. Tamerlão – 20 milhões
Decidido a restabelecer a glória de Gengis Khan, copiou seus métodos brutais, mas só conseguiu chegar à metade da contagem de cabeças de seu ídolo. Em seu reino, iniciado em 1370, foi criado o Império Timúrida, que dominou grande parte da Ásia central.
5. Josef Stalin – 20 milhões
Cerca de um milhão de soviéticos padeceram no Grande Expurgo, entre 1936 a 1939, e mais 1,5 milhão nos gulags, os campos de trabalhos forçados. Mas a maioria das vítimas foi resultado de políticas radicais. A coletivização agrícola na Ucrânia, por exemplo, matou 4 milhões de fome.
4. Adolf Hitler – 20 milhões
20 milhões de civis foram vítimas diretas da atrocidade nazista, 5 milhões deles judeus, os demais ciganos, homossexuais e , a maioria, civis de países conquistados. Ele pode ser campeão em ódio, mas só venceria em mortes se fossem computadas todas as mortes da Segunda Guerra a ele — o que é plausível, já que ele é a causa. Então seriam 62 milhões.
3. Nurhaci – 25 milhões
Derrubou a dinastia Ming, em 1616, e ou a oprimir a maioria dos chineses, da etnia han. Entre guerra, fome e execuções sumárias, a transição destruiu milhões de vidas. Isso ficava na média em matéria de transições de governo na China, que poderiam ocupar a lista inteira.
2. Gengis Khan – 40 milhões
Os mongóis davam às cidades a opção de se render ou a aniquilação completa. Bagdá pagou para ver e uma pilha com 90 mil crânios foi erguida às suas portas. Proporcionalmente, ninguém chega a seus pés. Gengis Khan eliminou 10% da população do mundo à sua época.
1. Mao Zedong – 60 milhões
Em números absolutos, ninguém supera Mao. 30 milhões morreram de fome apenas no Grande Salto Para Frente, um esforço de industrialização catastrófico, onde a mão de obra das fazendas foi desviada para a produção de ferro. E no mínimo outro milhão na Revolução Cultural, que atiçou os jovens a atacar tudo o que achassem velho ou ocidental. Isso incluía professores e membros do Partido Comunista.