{ "@context": "http://schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/cia-divulga-novos-documentos-sobre-o-assassinato-de-robert-f-kennedy.phtml" }, "headline": "CIA divulga novos documentos sobre o assassinato de Robert F. Kennedy", "url": "https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/cia-divulga-novos-documentos-sobre-o-assassinato-de-robert-f-kennedy.phtml", "image": [ { "@type":"ImageObject", "url":"https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Faventurasnahistoria.com.br%2Fmedia%2Fs%2F2025%2F06%2Fgettyimages-1283018904.jpg", "width":"1280", "height":"720" } ], "dateCreated": "2025-06-12T14:04:00-03:00", "datePublished": "2025-06-12T14:04:00-03:00", "dateModified": "2025-06-12T14:04:00-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Giovanna Gomes" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Aventuras na História", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://aventurasnahistoria.com.br/static/logo/ah.svg", "width":"120", "height":"60" } }, "articleSection": "Not\u00edcias", "description": "Mais de 1.400 páginas revelam perfil psicológico do atirador e reforçam ausência de conspiração, apesar de questionamentos da família Kennedy" }
Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Estados Unidos

CIA divulga novos documentos sobre o assassinato de Robert F. Kennedy

Mais de 1.400 páginas revelam perfil psicológico do atirador e reforçam ausência de conspiração, apesar de questionamentos da família Kennedy

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 12/06/2025, às 14h04

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Robert F. Kennedy - Getty Images
Robert F. Kennedy - Getty Images

A CIA divulgou nesta quinta-feira, 12, 1.450 páginas adicionais de documentos relacionados ao assassinato de Robert F. Kennedy, incluindo 54 registros até então confidenciais. O material fornece novas informações sobre Sirhan Sirhan — o homem condenado pelo crime em 1968 — e reafirma a conclusão de que ele agiu sozinho, sem evidências de uma conspiração mais ampla por trás do atentado.

Os arquivos incluem avaliações psicológicas, anotações pessoais de Sirhan e registros sobre seu histórico familiar e possíveis conexões internacionais. Em uma avaliação de personalidade realizada em julho de 1968, especialistas afirmaram que "sob nenhuma circunstância teríamos previsto que ele era 'capaz' de fazer o que fez", acrescentando que, embora ele pudesse ter sido "um instrumento" de algo maior, seria improvável que tivesse atuado sob instruções diretas.

As anotações de Sirhan mostram frases repetitivas como "Kennedy deve cair" e indicam uma motivação política embasada em sua visão de injustiça social. Uma das mensagens diz: "Acreditamos que Robert F. Kennedy deve ser sacrificado pela causa dos pobres explorados".

Mesmo com a nova leva de documentos, o filho do senador assassinado, Robert F. Kennedy Jr., mantém dúvidas sobre a versão oficial. Em 2018, ele visitou Sirhan na prisão e declarou estar "perturbado com as evidências" e com a possibilidade de "a pessoa errada ter sido condenada".

Transparência

Entre os documentos liberados, também está um registro sobre uma viagem feita por Kennedy à União Soviética em 1955, durante a qual ele teria atuado como informante voluntário da CIA — um dado que, segundo a agência, "reflete seu patriotismo em meio à tensão com o principal adversário dos EUA na Guerra Fria".

A diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, já havia liberado anteriormente mais de 10 mil páginas sobre o caso. Agora, com as novas revelações, o diretor da CIA, John Ratcliffe, reforçou o compromisso com a transparência: "Tenho orgulho de compartilhar nosso trabalho sobre esse tópico incrivelmente importante com o povo americano".

Segundo o 'New York Post', apesar do volume de novas informações, o conteúdo divulgado reforça a tese de que Sirhan Sirhan agiu de maneira impulsiva e isolada — diferentemente das teorias conspiratórias que, há décadas, cercam a morte do senador.