{ "@context": "http://schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/escorpiao-da-colombia-surpreende-cientistas-ao-cuspir-veneno-como-defesa.phtml" }, "headline": "Escorpião da Colômbia surpreende cientistas ao \u0027cuspir\u0027 veneno como defesa", "url": "https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/escorpiao-da-colombia-surpreende-cientistas-ao-cuspir-veneno-como-defesa.phtml", "image": [ { "@type":"ImageObject", "url":"https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Faventurasnahistoria.com.br%2Fmedia%2Fs%2F2025%2F01%2Fescorpiao.jpg", "width":"1280", "height":"720" } ], "dateCreated": "2025-01-21T14:22:00-03:00", "datePublished": "2025-01-21T14:22:00-03:00", "dateModified": "2025-01-21T14:22:00-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Giovanna Gomes" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Aventuras na História", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://aventurasnahistoria.com.br/static/logo/ah.svg", "width":"120", "height":"60" } }, "articleSection": "Not\u00edcias", "description": "Nova espécie descoberta utiliza estratégia única para se proteger de predadores, desafiando conhecimentos sobre o comportamento desses aracnídeos" }
Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Animais

Escorpião da Colômbia surpreende cientistas ao 'cuspir' veneno como defesa

Nova espécie descoberta utiliza estratégia única para se proteger de predadores, desafiando conhecimentos sobre o comportamento desses aracnídeos

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 21/01/2025, às 14h22

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Escorpião Tityus achilles - Reprodução/Zoological Journal of the Linnean Society
Escorpião Tityus achilles - Reprodução/Zoological Journal of the Linnean Society

Uma recente descoberta científica revelou uma nova espécie de escorpião sul-americano com uma habilidade de defesa inusitada: a capacidade de pulverizar seu veneno. Essa característica, até então observada apenas em alguns gêneros de escorpiões norte-americanos e africanos, desafia os conhecimentos sobre o comportamento desses animais.

A nova espécie, batizada de Tityus achilles, foi encontrada nas montanhas da floresta tropical de Magdelena, na Colômbia. O pesquisador Léo Laborieux, autor do estudo publicado no Zoological Journal of the Linnean Society, observou que, quando ameaçados, esses escorpiões não se limitam a picar. Eles são capazes de projetar seu veneno a uma distância de até 36 centímetros, direcionando-o para os olhos e nariz de seus predadores.

"A pulverização de veneno é uma estratégia energeticamente custosa", explica Laborieux ao 'Live Science'. "Isso sugere que existe uma forte pressão evolutiva para que essa habilidade seja vantajosa para a sobrevivência desses animais."

Essa técnica de defesa, conhecida como toxungia, já havia sido observada em outros animais, como cobras cuspidoras. No entanto, a combinação de veneno e peçonha em um mesmo organismo é uma característica rara. Enquanto o veneno é absorvido pelo corpo através de contato ou ingestão, a peçonha é injetada por meio de um ferrão ou outro órgão especializado.

Eficácia

O T. achilles possui ambas as habilidades, podendo tanto injetar quanto pulverizar seu veneno. A injeção direta garante a eficácia do veneno, mas expõe o escorpião a riscos. Já a pulverização é menos arriscada, pois não exige contato físico direto, mas também é menos precisa e os efeitos do veneno são menos intensos.

Segundo o 'Live Science', os pesquisadores acreditam que a pulverização de veneno seja uma estratégia eficaz contra predadores vertebrados, como aves e pequenos mamíferos. As toxinas, ao atingirem os olhos e nariz, podem causar irritação e dor, afastando o predador.

"Essas toxinas precisam atingir tecidos muito sensíveis para realmente fazer efeito. Para que isso faça sentido, o predador tem que ser um vertebrado", concluiu Léo.