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Pais de Muhammad Ayaan Haroon questionam conclusão de que morte não poderia ter sido evitada, apesar de falhas nos cuidados
A família de Muhammad Ayaan Haroon, um menino de cinco anos que faleceu no Hospital Infantil de Sheffield, na Inglaterra, em março de 2023, expressou sua indignação com o relatório que investiga sua morte. Apesar de o documento apontar para um "catálogo de erros" nos cuidados prestados ao menino, conclui que sua morte não poderia ter sido evitada.
Ayaan sofria de problemas respiratórios e uma condição genética rara chamada Hace1. Ele foi internado no hospital em 5 de março de 2023 com uma infecção respiratória e faleceu oito dias depois.
Após a morte do menino, a família apresentou uma série de reclamações sobre o atendimento que ele recebeu. Um relatório preliminar da Niche Health and Social Care Consulting concluiu que a família recebeu "cuidados de luto precários" e que houve uma "sensibilidade cultural substancialmente inadequada" por parte do NHS Trust.
O relatório também aponta que houve falhas nos cuidados de Haroon, incluindo uma transferência mais lenta para a terapia intensiva, a inserção tardia de um dreno torácico e a demora na intubação. Apesar disso, o relatório conclui que é improvável que essas mudanças teriam alterado o resultado.
Essa conclusão é inaceitável para o pai, Haroon Rashid. Em entrevista ao The Independent, ele disse: "Vemos isso como um encobrimento. Como você pode criticar cada elemento de seu cuidado e os muitos aspectos de preocupação e dizer que o resultado não teria mudado?".
Segundo o 'Independent', a família exige uma nova investigação e questiona como é possível que, mesmo com tantas falhas no atendimento, a morte de Ayaan não pudesse ter sido evitada.
Entre as reclamações da família, está o fato de que o garoto foi levado para o necrotério com uma fralda suja e que a equipe do hospital não entrou em contato com a funerária antes de liberar seu corpo. Além disso, a família relata que podia ouvir funcionários rindo nas proximidades durante os momentos finais de Muhammad.
O relatório reconhece que a unidade estava movimentada e não havia uma sala lateral disponível para dar e a uma morte digna e privada, o que aumentou a angústia da família.
O relatório também aponta que a equipe não verificou se havia desejos culturais específicos da família para os últimos ritos de Ayaan e o manejo de seu corpo, o que pode ser considerado indiretamente discriminatório.
A família está devastada com a perda do filho e clama por justiça. Eles esperam que uma nova investigação possa trazer respostas e evitar que outras famílias em pelo mesmo sofrimento.