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Notícias / Crime

Pai condenado por assassinato tenta usar o filho para ocultar crime 23 anos depois

Andrew Griggs, de 62 anos, foi condenado em 2019 pelo assassinato de sua esposa Debbie Griggs, e sentenciado a mais três anos de prisão; entenda!

Felipe Sales Gomes, sob supervisão de Éric Moreira Publicado em 02/06/2025, às 16h30

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Debbie Griggs (à esq.) foi assassinada pelo marido Andrew (à dir.) - Polícia de Kent
Debbie Griggs (à esq.) foi assassinada pelo marido Andrew (à dir.) - Polícia de Kent

Andrew Griggs, de 62 anos, condenado em 2019 pelo assassinato de sua esposa Debbie Griggs, foi sentenciado a mais três anos de prisão após tentar manipular um de seus filhos a desenterrar o corpo da mãe, escondido sob um pátio por mais de duas décadas, e falsificar provas para limpar seu nome.

Griggs cumpre pena perpétua, com mínimo de 20 anos, pelo homicídio de Debbie, desaparecida em 1999, quando estava grávida do quarto filho. Por anos, o corpo dela permaneceu desaparecido — até que, em 2022, após instruções dadas por Griggs durante uma visita na prisão, foi encontrado dentro de um barril sob a base de concreto de um antigo galpão na casa da família em St Leonards, Dorset.

A descoberta revelou o corpo envolto em lona azul, ao lado de roupas, uma fronha, um edredom e o forro do porta-malas do Peugeot 306 de Debbie, item que havia sumido na época do crime. Acredita-se que Griggs tenha embrulhado as roupas usadas no assassinato nesse forro antes de ocultá-las com o corpo.

Manipulação

Durante uma visita na prisão, Griggs sugeriu ao filho que exumasse o corpo, retirasse um fio de cabelo e o enviasse para o exterior com uma carta forjada, alegando que Debbie estaria viva. A intenção era produzir uma falsa prova para reverter sua condenação.

Após a escavação oficial e a confirmação dos restos mortais, Griggs se recusou a responder às perguntas da polícia. Em uma declaração, alegou ter encontrado o corpo dois anos após o desaparecimento da esposa, já em um contêiner, e afirmou tê-lo enterrado sob o galpão por pânico — versão considerada implausível pelas autoridades.

Griggs foi então acusado de obstruir a Justiça e interferir nos deveres do legista, crimes pelos quais recebeu nova condenação.

Para o inspetor-chefe Neil Kimber, o comportamento de Griggs é “um insulto” à memória de Debbie. “Ele não só a matou e ocultou seu corpo, como tentou usar o próprio filho para perpetuar a mentira e escapar das consequências”, disse Kimber ao Independent.

Katie Samways, da Promotoria, classificou o caso como “um dos piores exemplos de manipulação e perversão da Justiça”. Segundo ela diz ao jornal, Griggs aumentou deliberadamente o sofrimento da família ao ocultar por tantos anos o paradeiro de Debbie, repercute o Independent.

“Agora, mais de 25 anos depois, esperamos que seus familiares possam finalmente encerrar esse capítulo, sabendo que Andrew Griggs foi responsabilizado por suas ações até o fim”, conclui Samways.