{ "@context": "http://schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/pela-primeira-vez-cancer-maligno-e-identificado-em-fossil-de-dinossauro.phtml" }, "headline": "Pela primeira vez, câncer maligno é identificado em fóssil de dinossauro", "url": "https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/pela-primeira-vez-cancer-maligno-e-identificado-em-fossil-de-dinossauro.phtml", "image": [ { "@type":"ImageObject", "url":"https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Faventurasnahistoria.com.br%2Fmedia%2Fs%2Fpaleontologia%2Fdinossauro_com_cancer.jpg", "width":"1280", "height":"720" } ], "dateCreated": "2020-08-04T09:17:14-03:00", "datePublished": "2020-08-04T09:17:14-03:00", "dateModified": "2020-08-04T09:17:14-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "Wallacy Ferrari" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Aventuras na História", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://aventurasnahistoria.com.br/static/logo/ah.svg", "width":"120", "height":"60" } }, "articleSection": "Mat\u00e9rias", "description": "A pesquisa canadense revelou que o animal, que viveu a cerca de 76 milhões de anos, foi acometido por um violento osteossarcoma" }
A pesquisa canadense revelou que o animal, que viveu a cerca de 76 milhões de anos, foi acometido por um violento osteossarcoma
Uma equipe de paleontologia do Museu Real de Ontário em parceria com a Universidade McMaster concluiu que um dinossauro morto há cerca de 76 milhões de anos atrás tinha um câncer agressivo em estado que já prejudicava sua locomoção. De acordo com a revista The Lancet Oncology, onde o estudo foi publicado, é a primeira vez que um tumor maligno foi encontrado em um dinossauro.
O animal foi localizado em 1989 no Dinosaur Provincial Park, em Alberta, no Canadá e trata-se de um Centrosaurus apertus — um quadrúpede chifrado com aproximadamente 5,5 metros de altura. O dinossauro, que viveu no território que hoje é o Canadá, tinha uma estranha característica, já identificada em sua retirada, mas estudada apenas em 2017.
Em uma visita ao Royal Tyrrell Museum, a equipe examinou o fóssil com técnicas modernas, desde tomografias computadorizadas de alta resolução até escaneamentos localizados, sempre tendo em foco o que era conhecido como uma fratura da fíbula do esqueleto. Com a análise, a pesquisa concluiu que o animal foi acometido por um osteossarcoma.
O câncer que se origina nas células que formam os ossos é mais comumente diagnosticado em ossos longos, sendo encontrado com características de estágio avançado no fóssil. "O diagnóstico de câncer agressivo como esse em dinossauros tem sido ilusório e requer conhecimento médico e vários níveis de análise para identificar adequadamente", acrescentou Mark Crowther, professor de Patologia e Medicina Molecular e autor do estudo.