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Notícias / História

Execuções em massa na Idade do Ferro foram feitas por gangues britânicas

Nova análise de restos humanos da Idade do Ferro mostra que tribos rivais promoveram massacres internos antes da chegada dos romanos

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 26/05/2025, às 14h47

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Restos mortais descobertos na Grã-Bretanha - Divulgação/Bournemouth University
Restos mortais descobertos na Grã-Bretanha - Divulgação/Bournemouth University

Acreditava-se por quase um século que os romanos haviam massacrado uma tribo britânica durante a invasão da Grã-Bretanha no século 1 d.C., mas novas evidências arqueológicas mudam radicalmente essa narrativa já consolidada.

Segundo estudo recente liderado pelo Dr. Miles Russell, da Universidade de Bournemouth, os restos mortais encontrados em 1936 no Castelo Maiden — um dos maiores fortes de colina da Europa — pertencem a vítimas de guerras territoriais entre gangues tribais locais, e não a um ataque romano, como se imaginava anteriormente.

Datações por radiocarbono indicam que os corpos foram enterrados cerca de 100 anos antes da chegada das legiões romanas à região. Os dados sugerem que os mortos, mais de 50 indivíduos, foram executados brutalmente ao longo de décadas, em atos de violência pública usados como demonstração de poder por parte das gangues.

As pessoas eram levadas até lá e mortas como forma de um grupo exercer domínio sobre outro. Eram barões tribais, como os de Game of Thrones, eliminando rivais para controlar rotas comerciais e esquemas de proteção", afirma Russell.

Segundo o 'Daily Mail', a grande maioria dos crânios apresentava sinais de múltiplos golpes letais, sem ferimentos defensivos, sugerindo execuções frias, e não batalhas em campo aberto.

Narrativas

A descoberta coloca em xeque uma das narrativas mais icônicas da história britânica — a de que a tribo Durotriges foi dizimada pelos romanos durante uma heroica resistência.

Desde os anos 1930, essa versão foi amplamente aceita e difundida em livros e documentários", diz Russell. "Mas a realidade parece muito mais sombria e interna: britânicos matando britânicos, em disputas sangrentas por poder".

Além de reescrever esse capítulo da história — que para muitos já estava bem resolvido, o estudo também levanta dúvidas sobre outras interpretações de sepultamentos antigos na região sudoeste da Grã-Bretanha, onde as famosas gangues doutrinavam antes da chegada dos romanos.